Eleição dá pra cravar?

Quando a média histórica aponta para números altos de reeleições, é preciso estar atento ao fato de que cada pleito é diferente. E se pensarmos que no último para prefeito (2020) estávamos em plena pandemia, esta máxima deve ser vista com ainda mais cuidado.

por João Henrique Faria

Quando você ler este artigo, estaremos a menos de um ano das eleições de 2024. Aquilo que pode parecer uma ação de mercado – dizer a plenos pulmões que os trabalhos de pré-campanha devem ser iniciados imediatamente –, nada mais é que um conselho útil, necessário, tendo em vista, em especial, os(as) candidatos(as) que estão na oposição ou que vão concorrer à sucessão pelo grupo que hoje está à frente do poder no município, devido à não possibilidade de disputa pelo(a) atual gestor(a).

Quando 2026 está na pauta

Já escrevemos, em artigo anterior, que o número de candidatos tende a ser gigante. Alguns motivos reforçam esta tendência, seja para o Executivo, seja para o Legislativo. Vejamos:

  •  As eleições 2024 são uma porta de entrada para as eleições de 2026;
  • Esta porta de entrada tem a ver com formação de novas lideranças, ou seja, mais possíveis candidatos a deputado estadual e federal em 2026;
  • Tem a ver também com 2026 em relação à busca de escapar da degola na cláusula de barreira;
  • Poucos partidos optaram por fazer Federação, portanto, permanecem inúmeras siglas com lançamento de chapa pura, devido à impossibilidade de coligação para o Legislativo
  • Em decorrência disso, e visando melhorar as chances das legendas fazerem mais vereadores, mais partidos também lançarão candidatos ao Executivo.

Quando os dados jogam contra, como reagir?

Some-se a tudo isso, o fato de que os números relativos à reeleição, em uma linha do tempo que leve em conta as seis últimas eleições para prefeitos, não são animadores para aqueles que se encontram na oposição ou como sucessores diretos de gestor(a) que não poderá se candidatar:

PREFEITOS REELEITOS • ANO %
2000 > 63
2004 > 58
2008 > 60
2012 > 55
2016 > 47
2020 > 63
MÉDIA 57,66%

Então, a coisa tá feia? Pelos dados da Justiça Eleitoral, sim, em especial para aqueles que acreditam na possibilidade de, sem fazer o dever de casa, conseguirem chegar em condições de disputa às vésperas das eleições. E isso independe do fato de eu ser ou não conhecido.

Tá bom. Então, fazer o quê?

Respondendo:

Não estou no poder, preciso de pré-campanha para:

  • Tornar-me conhecido ou reforçar meu recall;
  • Formar reputação (presença digital para ganhar relevância em pautas específicas);
  • Conquistar espaços políticos e lideranças;
  • Formar ou reforçar o grupo político.

Estou no poder e quero fazer meu sucessor. Preciso de algumas ações:

  • Reforçar a comunicação e o marketing governamentais;
  • Mostrar, de forma convincente, qualificada, aquilo que fiz;
  • Trabalhar, com a antecedência necessária, ou seja, já, o nome do sucessor;
  • Transformar as eleições de 2024 em um plebiscito sobre a minha administração.

Na perspectiva daquele(a) escolhido(a) para ser o(a) sucessor(a), somado ao trabalho da administração, de forma legal, na Comunicação e no Marketing governamentais, a pré-campanha é essencial para:

  • Tornar-me conhecido ou reforçar meu recall;
  • Formar reputação (presença digital);
  • Mostrar minhas qualidades como um parceiro ou cogestor da atual administração;
  • Buscar apoio das forças políticas alinhadas com a atual administração;
  • Conquistar espaços políticos e novas lideranças;
  • Formar grupo político próprio.

Mais que tudo, profissionalizar

Para todas as ações que foram descritas acima, é necessário a compreensão de que as tarefas a serem desenvolvidas, que incluem Diagnóstico, Planejamento e Execução de Ações de Comunicação e Marketing, com posterior Avaliação e Correções de Rota, se necessário, bem como todo o Planejamento Político, precisam ter à frente profissionais gabaritados, testados, com experiência comprovada.

Aos(às) pré-candidatos(as) cabe definir os rumos a tomar: fazer uma pré-campanha qualificada, com o auxílio de profissionais experientes, ou jogar com a sorte. Ou seria melhor dizer com o azar?

Hoje, é comum encontrarmos no mercado profissionais bastante qualificados em certas produções de conteúdo, que se intitulam estrategistas. É preciso tomar cuidado. Cuidar de uma pré-campanha ou de uma campanha exige experiência. Estamos falando de uma operação complexa. Então, se você é profissional que está começando, ou mesmo se já é experiente, mas em uma determinada função, e quer ser consultor político ou estrategista, comece entrando em uma equipe daqueles que já têm expertise.

Construa seu projeto na Alcateia Política

Justamente para dar esta possibilidade aos mais diferentes tipos de candidatos(as) é que foi criada a Alcateia Política, um coletivo de Consultores e Estrategistas Políticos, com grande experiência em campanhas eleitorais, em municípios dos mais variados portes, de uma pequena cidade do interior a uma capital.

E a Alcateia Política está pronta para te auxiliar na construção de um caminho que aponte para a vitória. Sempre sem prometê-la, mas colocando todas as expertises de nossos associados à disposição da sua pré-campanha e campanha.

Isso mesmo. Você não terá um estrategista, mas oito. Cada um com suas experiências e com pontos fortes diferentes, que contemplam todas as necessidades de uma campanha.

Venha com a Alcateia Política. Vamos construir juntos o seu projeto político para 2024. Consulte o nosso site, www.alcateiapolitica.com.br, entre em contato conosco e vamos ter uma conversa inicial.

Independente do tamanho de sua cidade, nós consideramos o seu projeto único, singular. E assim será tratado pelo Consultores e Estrategistas da Alcateia Política.

 

Fotografia mostra João Henrique Faria, integrante da Alcateia Política.

João Henrique Faria é jornalista, estrategista político com experiência em mais de 100 campanhas para o Executivo e Legislativo, professor da pós-graduação em Comunicação Pública e Governamental da PUC-MG, proprietário desde 2003 da Fator Inteligência e Marketing e presidente do Conselho de Fundadores da Associação Alcateia Política. joaohenrique.fator@gmail.com
www.alcateiapolitica.com.br

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