Estamos no período da pré-campanha eleitoral. Fase importantíssima, antes de mais nada, para planejar e executar ações e gerar empatia com o eleitor. O objetivo, sobretudo, é chegar a agosto com força máxima para a campanha eleitoral.
Porém, muitas pessoas que vão se candidatar acreditam que agora já é hora de iniciar a divulgação de sua pré-candidatura e sair pedindo votos e fechando apoios.
Calma! Se não houver planejamento e organização na comunicação, o projeto eleitoral poderá ir por água abaixo, mesmo que você pense que a mobilização esteja crescendo.
Importância de conhecer as fases de uma campanha eleitoral
Já falamos algumas vezes aqui no blog da Alcateia Política e vamos frisar. Existem três fases para a construção de uma campanha:
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Sensibilização
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Motivação
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Mobilização
Nesse artigo, discorro sobre a primeira fase que é fundamental para que todo o projeto eleitoral tenha sucesso: a sensibilização do eleitor.
O que é importante para sensibilizar o eleitor?
Se bem planejada, a fase de sensibilização do eleitor deve seguir até maio, com o objetivo de gerar empatia com seu eleitorado.
Mas o que quer dizer empatia?
No dicionário, uma das definições diz que ela é a capacidade de se identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente e de querer o que ela quer. Em resumo, poderíamos dizer que ter empatia é se colocar no lugar do outro.
E como se comunicar numa pré-campanha para gerar empatia?
Primeiramente, é preciso lembrar que todo candidato ou candidata é um ser humano com histórias, fracassos, vitórias. Bem como trajetórias profissionais e acadêmicas, com família e amigos. Ou seja, é igual a qualquer outro ser humano. Todos nós temos semelhanças e diferenças. Por isso, é preciso compartilhar sua história e trajetória, para que as pessoas reconheçam o potencial e adquiram a confiança para definir o voto.
Porém, isso é construído com o tempo. Não de uma semana para outra.
Como contar uma história e gerar empatia com o eleitor?
Para gerar empatia na campanha eleitoral, a primeira coisa é, desde já, planejar a comunicação das redes sociais. Como fazer isso? Antes de mais nada, com a elaboração de um calendário editorial e a definição do orçamento para impulsionamento. E nesse planejamento, não se esqueça de ficar atento sobre como agir nas novas regras das Eleições 2022.
E o que gera empatia? Envolvimento! Portanto, nos conteúdos a serem planejados, é necessário considerar as fases da vida do candidato ou candidata, tais como:
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vida pessoal;
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carreira acadêmica;
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trajetória profissional;
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Família;
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Casos de vitórias, fracassos, desafios e oportunidades que teve ao longo da sua vida.
Pense também em outros conteúdos pessoais, que possam ser compartilhados, envolvendo pais, primos, tias, avós e amigos. Enfim, pessoas que fazem parte da vida de quem vai se candidatar.
Em outras palavras, tudo isso é para humanizar a rede social e, por meio das histórias, gerar empatia e confiança junto aos seguidores, para transformá-los em eleitores. Lembre-se: like não é voto!!
Quais formatos de conteúdo utilizar na campanha eleitoral?
É importante, por outro lado, se ater aos formatos a serem trabalhados com cada tipo de conteúdo. E isso deve ser considerado no planejamento. Sem esquecer que cada rede social possui sua peculiaridade. Atualmente, as principais redes sociais são:
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Instagram
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Facebook
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Twitter
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LinkedIn
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TikTok
Porém, conteúdo de humanização deve ser trabalhado no Instagram, Facebook e TikTok. O Youtube também é um canal a ser utilizado e que pode ser o repositório dos vídeos gravados.
Os formatos dependem do tipo de conteúdo que você vai apresentar. Por exemplo: se for um vídeo seu, contando a sua história, melhor ir para o feed. E não faça vídeos para o feed com mais de 2 minutos, pois o seguidor se dispersa e não assiste a tudo.
Em contrapartida, caso sejam vídeos mais curtos, de 15 ou 30 segundos, melhor fazer reels e stories. Inclusive, vale deixar nos destaques do Instagram, dependendo da relevância. Vídeos longos devem ser feitos caso o candidato tenha foco no Youtube!
Importante também é recuperar fotos antigas que simbolizam as histórias que serão contadas. Uma sugestão importante: colocar as fotos sem edição, ou seja, a foto natural, sem ser em um card com escritos e marcações.
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