O storytelling eleitoral e seus segredos

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Storytelling! Mais uma palavra em inglês… No caso, é a boa e velha capacidade de contar uma história.

Agora, com a proximidade das Eleições 2022, fica cada vez mais claro que não basta contar uma história aleatória. Não dá pra sair falando qualquer coisa, de qualquer jeito! Campanha política é um desafio do início ao fim. Tudo tem que ser muito bem planejado, de modo que o candidato consiga conectar-se com seu eleitor e transformar emoção em votos. O storytelling eleitoral é uma chave importante para abrir as portas do sucesso!

Como usar o storytelling eleitoral para conquistar votos?

Antes de mais nada, o storytelling é uma excelente alternativa para envolver as pessoas. E é algo que faz parte da nossa vida. Afinal, todos os dias nós paramos para conversar com alguém. Ou para ouvir pessoas ou ler o que elas publicam nas redes sociais, por exemplo. Às vezes, são pessoas que conhecemos ou que simplesmente nos chamaram a atenção por narrarem uma história. Ou seja, elas estão colocando em pratica a técnica do storytelling.

O que é storytelling?

O storytelling, em suma, é a arte de falar sobre um assunto por meio de uma história. Portanto, narrar um fato ocorrido dentro de um determinado contexto.

A técnica do storytelling começou a ser utilizada nos anos 90, nos Estados Unidos. Uma história, quando bem narrada, tem o poder de fixar a atenção do ouvinte e criar aquele interesse de saber como termina o fato narrado.

O storytelling está presente principalmente no mundo dos negócios, em campanhas publicitárias, no marketing e, é claro, dentro da política!

Storytelling não é achômetro, é ciência!

A neurologia aponta que, ao ouvir uma história, o organismo da pessoa libera dois hormônios importantes no cérebro. O primeiro é o cortisol, responsável por gerar estresse, mantendo a atenção dos ouvintes fixa nas palavras do narrador. O segundo é a oxitocina, diretamente ligada ao sentimento do amor, o que gera a empatia do ouvinte com a fala do narrador.

Então, ouvir uma história é algo prazeroso. Como o conteúdo político, por si só, é duro e pouco palatável, as histórias têm o poder de transformar o marketing político.

Trabalhando com marketing político e montando estratégias de campanha, constantemente, eu aplico o storytelling eleitoral.

Minas e seus causos – ou serão cases?

Em 2020, nas eleições municipais, tivemos alguns casos bem interessantes, que mostram o poder de uma história bem contada! Uma das experiências que vivi foi numa cidade do interior de Minas Gerais. O candidato a prefeito tinha dificuldades em sua campanha, prejudicado por uma imagem muito rígida. Definitivamente, era preciso montar uma estratégia para contornar a situação junto ao público. E melhorar o nível de confiança, atenção e admiração dos eleitores.

O candidato aceitou gravar um vídeo em que apareceu com seu netinho, narrando uma história. Ali, comunicamos o quanto sua experiência de vida e seu jeito cuidadoso faziam a diferença. Quando colocamos o vídeo no ar, imediatamente houve grande repercussão na cidade. O material despertou empatia nos eleitores, que passaram a ver o candidato como ele realmente era. Conseguimos uma proximidade muito maior, consolidamos a confiança da população e, como resultado, tivemos mais uma campanha vitoriosa.

Quais os resultados do storytelling eleitoral?

Em síntese, o storytelling tem obtido cada vez mais resultados positivos quando usado nas estratégias para convencer, fixar e engajar o público. Quando se trata de uma campanha política, podemos afirmar sem dúvida que o storytelling eleitoral aumenta as chances de sucesso. É uma ferramenta muito relevante para a narrativa política e ajuda a melhorar a percepção sobre a realidade do candidato. Além disso, ajuda a demonstrar com clareza a viabilidade de seus projetos para atuar num mandato.

Aqui no blog da Alcateia Política, usamos a técnica do storytelling para falar das experiências que já vivemos em dezenas de campanhas. E de como é possível usar isso, frequentemente, para construir estratégias vitoriosas. Fique atento ao nosso conteúdo!

Mari Couto

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